Numa noite de estrelas cadentes identifico-me como uma estrela carente!
Carente de paixão, amor ou mesmo qualquer carinho de uma amiga próxima.
Carência… Ès tu que te apoderas de mim e me transformas num ser frágil. Ausente de mim e de todas as forças que pensei possuir…
Julguei me mais resistente. Julguei que era capaz de aguentar a solidão.
Frágil como uma pena largada numa qualquer onda, que se perdeu inconscientemente da sua raiz e que tomou a força da maré como sua ilusão.
Perdido de mim e de toda aquela impureza amorosa que existia na minha cabeça e que me fez desistir de alguém, talvez acreditar que estaria melhor, sem magoar ninguém pela minha falta de tempo…
Preciso. Necessito. Talvez mesmo urgentemente. Que me matem esta ausência infinita de alguém!
p.s - (que me faça deixar todos os meus receios para trás, de entregar me a alguém de corpo mas também de alma!)
Lágrima Doce*